Como tudo no desenvolvimento pessoal, estamos falando aqui de um processo que exige tempo, dedicação e autoconhecimento. Não dá para continuar vivendo sem entender alguns pontos que farão muita diferença na autoaceitação.
Precisamos entender bem quem somos, nossas qualidades e limitações, para assim iniciar o processo de autoaceitação e autocorreção do que não nos agrada de verdade.
Autoaceitação não tem nada a ver com fechar os olhos para nossos defeitos, muito pelo contrario é ter plena consciência de quem somos das nossas qualidades, defeitos e principalmente o conhecimento dos nossos limites.
Sim, precisamos reconhecer que somos seres limitados, não apenas fisicamente, mas emocionalmente, financeiramente e em muitos outros aspectos que precisamos reconhecer para que haja equilíbrio em nossas vidas.
Autoaceitação é uma condição onde você reconhece tudo isso em você e procura dentro de si respostas de mudança, crescimento, desenvolvimento e metas de vida para juntar ao seu propósito.
Esse processo depende muito do seu grau de autoconhecimento, é ele que norteará seu processo de autoaceitação.
A autoceitação muitas vezes não se concentra em um aspecto da vida, mas se difundi em várias partes, geralmente estourando em um ponto, e claro o ponto mais sensível.
A autoaceitação contribui para a realização pessoal agindo diretamente na sua vida social, profissional, nos relacionamentos interpessoais, seja familiar ou afetivo. Ao entender quem somos, ficamos muito mais confiantes e abertos para novos desafios e oportunidades. Você é daqueles que já perdeu uma grande oportunidade por não se achar capaz?
A falta de aceitação gera insegurança, medo, incredulidade e uma baixa autoestima, nesta condição, você não se vê atingindo bons resultados e nem projetando uma vida diferente da atual.
A autoaceitação se difere da autoestima quando levamos em consideração que a autoaceitação tem uma dose maior de amor próprio, mas ambas se conectam na necessidade de autoconhecimento. Ninguém ama o que não conhece, logo para que você tenha amor-próprio precisa de autoconhecimento.
Mas existe um paradoxo aqui, e seu eu não gostar das minhas descobertas, dá para mudar? Sempre podemos mudar a nossa rota, mas deve existir um motivo claro, consciente e recompensador para a decisão de mudança. A mudança faz parte da autoaceitação, considere que não terá que mudar tudo em você, apenas aquilo que precisa ser mudado segundo a sua ótica.
Vamos entender como Catariana trabalhou esse processo.
Catarina é uma moça dedicada ao trabalho, recebe um bom salário, vive rodeada de amigos, fiel freqüentadora de festas e encontros sociais. Possuí um desejo de proporcionar alguns encontros em seu apartamento, mas, seu apartamento é uma bagunça e em virtude disso ela não se sente bem em sua própria casa, e não tem coragem de promover nada para ninguém lá.
Em uma sessão com sua Coach, revela sua insegurança dentro de casa, é iniciado um trabalho onde ela assume que é muito desorganizada e que não faz nada para mudar o cenário. Ótimo, aqui estamos falando de autoaceitação. Mas essa não é a vida que Catarine quer. Catarine pensa em receber seus amigos em sua casa, trazer seu namorado para passarem uma noite amorosa juntos, mas devido à bagunça logo desiste.
Idéias são trabalhadas para resolver o cenário, a solução encontrada por Catarine foi a seguinte:
Contratação de uma diarista que a ajudará com a limpeza pesada uma vez por semana e que deixará tarefas para que ela cumpra durante a semana. Garantindo assim a limpeza pesada e se comprometendo a realizar pequenas tarefas de organização, essa ajudante também será incumbida de cobrar Catarine pelas tarefas não executadas.
Assumir que temos um problema que precisa ser resolvido é autoaceitação. Se aceitar bagunceira e assumir isso como forma de vida é uma opção, mas receber seus amigos e o namorado no meio da bagunça não foi uma opção para Catarine, assim nossa protagonista teve que aceitar que precisava de ajuda para mudar.
Claro que aqui estamos falando de algo simples, mas em nossa complexidade da vida temos muito a ser ajustado, mas não aceitamos, simplesmente porque não queremos. Essa postura acaba afetando diversos aspectos da nossa vida, por isso a autoaceitação deve ser um exercício de consciência constante, que nos conduza a reflexões saudáveis sobre nós e sobre nossa qualidade de vida.
Como já comentamos por aqui a A autoaceitação se difere da autoestima quando levamos em consideração que a autoaceitação tem uma dose maior de amor próprio, mas ambas se conectam na necessidade de autoconhecimento. Ninguém ama o que não conhece, logo para que você tenha amor-próprio precisa de autoconhecimento, mas você não atinge o autoconhecimento sem atingir a autoaceitação, chegamos a um paradoxo.
A autoaceitação deve caminhar lado a lado com o autoconhecimento, apesar de independentes entre si se completam.
Aceitar aquilo que você é, pensa, sente, faz e identificar o que é preciso potencializar ou mudar em si mesmo exige muito autoconhecimento, mas é importante para que você identifique suas ações autodestrutivas e assim começar a ter atitudes mais saudáveis e autocostrutoras, melhorando assim sua autoestima permitindo a si mesmo uma vida mais tranqüila, feliz e objetiva.
A autoestima é um processo que começa na infância e que devemos trabalhar ao longo da vida, refere-se a autoavaliação que uma pessoa faz de si mesmo com o passar do tempo, do reconhecimento de sua própria personalidade. Ela se manifesta geralmente quando as coisas não saem conforme o planejado e caímos em uma grande decepção sendo a autoestima um fator essencial para a mudança e superação.
A autoaceitação trata-se de uma visão do agora, de como estou nesse momento, como vejo a pessoa que sou e como reajo a essa descoberta, esse fator interfere diretamente na autoestima, pois se aceitar reforça sua boa autoestima e te proporciona estabilidade emocional.
Autoaceitação é estar em paz como que somos, com nossos pensamentos, emoções, atitudes, personalidade, valores, pontos fortes e pontos de melhoria. Alcançando esse estado temos um avanço na autoestima, na autoconfiança e na autoimagem.
Aceitar-se não significa conformar-se. Uma vez assumida sua condição você não teme seus erros e defeitos, mas busca uma forma eficaz de repará-los.
Podemos fingir que não estamos vendo traços fortes de nossa personalidade mais isso não dura muito, pois uma hora esse traço explode e precisamos reconhecer que está ali. Se assumirmos uma postura negativa diante dele, fica difícil o processo de autoaceitação.
Se, apresentamos dificuldades em nossa autoaceitação teremos problemas em nosso processo de autoestima e autoconhecimento, elementos importantes para o desenvolvimento pessoal.
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