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Mulher preocupada

De onde vem a baixa autoestima ?

Entenda: a autoestima tem haver com aceitação

Estima é um sentimento de carinho, apreço e afeto que sentimos por alguém, quando falamos de autoestima, falamos de como esses sentimentos são vivenciados por nós mesmos.

Uma pessoa de autoestima baixa, tem problemas para gostar de si mesmo, do seu eu. Não aceita seu modo e estilo de vida, tem dificuldade em identificar seus valores e de fazer uso de seus recursos internos para estabelecer e realizar seus objetivos de vida, pois acredita que não é capaz de realizar algo importante, e que tudo que faz não é mais que uma obrigação, não consegue ver o quanto se desenvolve como pessoa e o quanto ainda pode conquistar.

Insegurança e o sentimento de fracasso, de onde vem?

A baixa autoestima faz com que você se sinta cada vez mais inferior que as outras pessoas, a pessoa fica sempre com a sensação de fracasso não importa o que aconteça, mesmo que o seu sucesso esteja visível para outras pessoas, para si, nunca será o suficiente.

Essa condição pode vir várias fontes, normalmente se fortalece com a demasiada importância que damos ao julgamento das pessoas em relação a nós, por relacionamentos abusivos e por uma autoexigência desnecessária.

Para algumas pessoas a baixa autoestima pode também estar ligada às experiências de sucesso e fracasso que temos ao longo da vida.

Podemos considerar que os objetivos de uma pessoa geram automotivação por se tratar de uma busca extremamente pessoal, ou seja, o fato de você ter um objetivo e entrar em ação para realizá-lo faz com que você encontre autorrealização ao alcançar suas metas, a cada meta alcançada o seu nível de motivação aumenta, aumentando o desejo de seguir em frente e concluir o objetivo. À medida que esses objetivos não são alcançados um sentimento de frustação engrandece, evoluindo para uma baixa autoestima dependendo dos resultados não satisfatórios.

Experiências traumáticas de quaisquer situações que provoque sentimentos de vergonha, culpa e falta de valor, sem dúvidas influenciam na construção da nossa baixa autoestima.

Como vimos, crescer em uma família com pais abusivos, severos demais ou negligentes pode nos levar a enfrentar problemas com a autoestima. Já aqueles que tiveram aceitação, acolhimento e aprovação no ceio familiar terá uma maior autoestima.

Estética cura a autoestima?

Temos muitos artigos e pesquisas cientificas que mostram um aumento da crença, por parte dos brasileiros, de que é possível encontrar a felicidade, autorrealização e aumentar a sua autoestima através de procedimentos estéticos, deixando de se apoiar nas questões socioemocionais, que são primordiais para alcançar tudo isso.

Em 2022 nos deparamos com o pensamento de Okamotto (2011, pg. 5) que nos diz que “no mundo atual cuidar da estética deixou de ser considerada uma atividade supérflua e virou uma questão de saúde”. Para muitos de nós seguir um padrão de beleza é mais uma questão de saúde do que de vaidade. Vivemos em um mundo onde a estética faz parte dos cuidados com a saúde. A questão não é se esse cuidado é o não importante, mas sim, o que é beleza para a nossa geração, e a que preço devemos conquistá-la?

Não para a surpresa de muitos, a maioria das pessoas acreditam que a sua autoestima está ligada à sua aparência física, quando na verdade tem mais relação com o modo de como você se sente em relação a sua aparência do que com ela propriamente dita. Essa sensação se dá pela quantidade de estímulos que recebemos de padrões de beleza e de estilo que mudam o tempo todo.

O nível de autoestima de uma pessoa é a diferença entre como ela é realmente e de como ela gostaria de ser.

É preciso entender que sentimentos são gerados a partir da relação que uma pessoa tem com o ambiente em que vive, e que este ambiente também reage, sentimentos não possuem geração espontânea, existe uma razão para a sua existência, como uma consequência de alguma interação com o meio.

Nem sempre recebemos interações positivas do ambiente, ainda mais quando crianças, uma fase que ainda não sabemos esperar ou o motivo de tantos “nãos” que recebemos, e à medida que vamos crescendo precisamos nos reconectar com nossa real identidade, construída baseada na quantidade de “sim” e “não” que recebemos.

Na psicologia é preciso explorar o ambiente social de uma pessoa para entender porque ela sente o que sente.

Ambientes mais hostis fazem com que sentimentos de insignificância e de incapacidade cresçam em nós, a pessoa passa a se sentir culpada pelos próprios sentimentos visto o entorno.

Quem é frequentemente punido passa a responder ao ambiente com sentimentos aversivos como a vergonha, ansiedade, culpa e sentimentos ruis sobre si mesmo.

Tendemos a acreditar mais no que as pessoas dizem sobre nós, do que em nossa própria opinião. Então se alguém é muito criticado e/ou rejeitado tende a se ver de uma maneira inadequada. A ausência de autoconhecimento pode fazer alguém adotar as críticas não construtivas como traços da sua personalidade, fazendo a autoestima cair e criando uma pessoa inibida, com medo de se colocar, de se apoiar em si mesmo.

Com medo da reprovação, uma pessoa com a sua autoestima baixa prefere não se expor, se sente inferior e sem direitos, a frase que o define seria: “não sou bom o suficiente para conseguir tal coisa”.

A constante comparação também pode gerar uma baixa autoestima. Pode também, despertar pensamentos como: “Porque o fulano faz melhor, o cicrano é mais ágil e o beltrano mais bonito”, tudo isso desvaloriza de uma forma que a própria pessoa passa duvidar de si. Esse pensamento é ruim, pois você pode ter modelos a se inspirar, mas nunca pode deixar de ser você.

Quando a pessoa passa a mudar seu comportamento para agradar os outros a tendência é nunca estar satisfeito, um sentimento de solidão e de agressividade.

É comum também a pessoa se esquivar ou ofender o outro para evitar expor sua fragilidade. Demostram um sentimento de perseguição.

Pessoas nessas circunstâncias não percebem o quanto estão afastando o outro que tanto presam.

A constatação que uma pessoa faz das diferenças que tem do que é ser especial para a sociedade também pode desencadear uma série de problemas de saúde como a depressão por exemplo.

Aceite sua imperfeição e seu sucesso

Não se martirize, pratique o autocuidado, preste atenção em si mesmo, perceba tudo de bom que tem feito e entenda como pode multiplicar seus acertos.

Praticar a autoaceitação é entender quem você é, assumindo seus defeitos e qualidades, tendo plena consciência de seu “eu” e promover seu próprio processo de melhoria. Isso mesmo, processo de melhoria, todos precisamos melhorar, mas para isso, devemos ser os protagonistas das nossas melhorias.

Quando nos conectamos com os nossos valores e a nossa personalidade, ficamos mais fortes e dispostos a enfrentar desafios e a auto-superação.

Espero ter ajudado você a entender um pouco mais sobre a sua autoestima, deixo aqui com vocês um método capaz de transformar sua autopercepção através de uma visão profunda de si mesmo. Clique no botão e descubra como.

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Até a próxima, e que Deus os abençoe.

Andreia Mendes

Especialista em Psicologia e Coach